quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

Meninas é muito importante.

Matéria da Revista Claudia

Os segredos que descobri em sete anos de casada. Solteiras, não virem a página! Este assunto é principalmente com vocês.

Diz a sabedoria popular que, no sétimo ano, todo casamento passa por uma crise. As mulheres que participam desta reportagem tomaram sábias medidas preventivas e enfrentam firmes e fortes a data fatídica
por Iracy Paulina foto Fabio Heizenreder
Não existe união que seja um mar de rosas o tempo todo. Nos primeiros anos, os desentendimentos brotam do processo de aprofundar o conhecimento um do outro para construir um amor mais baseado na imagem real do parceiro e menos nas fantasias comuns da época do namoro. Depois vem o desafio de traçar os ajustes necessários para que a parceria continue gratificante para ambas as partes. "O modo como o casal lida com os conflitos é que faz toda a diferença: ou fortalece o relacionamento ou contribui para desgastá-lo", afirma Rita Seixas, coordenadora do curso de terapia familiar da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).Ver os conflitos como uma oportunidade de crescimento é um dos segredos das mulheres que ouvimos para esta reportagem, todas às portas do sétimo aniversário de casamento. Elas revelam como venceram as dificuldades, e terapeutas de casais contam por que suas estratégias dão certo.
Reservamos momentos só para nós
Com agendas hiperlotadas, a empresária Flávia Lemos da Cunha, 38 anos, e o publicitário José Marques, 43, achavam que, morando juntos, teriam mais tempo um para o outro. Puro engano. Recém-casados, trabalhavam até tarde durante a semana e, no sábado e no domingo, enfrentavam uma maratona de compromissos familiares. Flávia arrastava José para o almoço com os pais dela, o churrasco na casa dos tios, visitas à irmã... Deu briga. "Ele reclamava porque queria ficar mais comigo", lembra ela. Para selar a paz conjugal, fizeram um acordo: um fim de semana por mês os dois fugiriam de São Paulo, em viagens curtas para lugares onde poderiam se curtir sem interferências. O trato, logo posto em prática, continuou valendo mesmo depois da chegada dos filhos, Thomas, 4 anos, e Camila, 1 ano e 7 meses. Só que agora, muitas vezes, eles nem saem da cidade. Deixam as crianças e a babá na casa dos avós e aproveitam para ir ao teatro, ao cinema ou simplesmente para acordar mais tarde no dia seguinte. Arranjo semelhante aliviou as queixas do médico Carlos Alberto Passiani, 40 anos, casado com a administradora de empresas Alessandra, 32. Por causa dos plantões dele e dos infindáveis compromissos de executiva dela, dificilmente o casal conseguia se encontrar à mesa de refeições. Carlos sentia falta disso. Então decretaram que toda quarta-feira à noite sairiam para jantar fora. "Nesses momentos, esquecemos os problemas e falamos apenas de nós", conta Alessandra. "Na correria do cotidiano, raramente marido e mulher encontram oportunidade para conversar sobre si mesmos e sobre a relação num ambiente neutro e descontraído, que favoreça o entendimento", diz a psicóloga Ceneide Cerveny, do Núcleo de Família e Comunidade da Pontifícia Universidade Católica (PUC-SP).Muitas desavenças surgem porque um fica esperando que o outro adivinhe seus desejos e necessidades."
Não paramos de namorar O ritual preferido da bancária Débora Preciado de Castro, 36 anos, para iniciar a noite é estender um edredom no terraço da cobertura onde mora, em Brasília, colocar um prosecco num balde de gelo e esperar a chegada do marido, o também bancário Amilcar Tavares de Castro, 39. Se o céu da capital federal está estrelado, o namoro dos dois fica ainda mais gostoso. Outra estratégia é surpreendê-lo com um jantar à luz de velas.Ao trocarmos alianças, nosso compromisso número 1 era sermos felizes juntos. Não nos esquecemos nunca disso", diz Débora. Esse mesmo enfoque mantém acesa a união da dona-de-casa Viviane, 25 anos, e do empresário Marcos Lucena Cruz, 27. Como na época em que eram namorados, os dois passeiam no parque uma vez por semana - ela de patins e ele de skate.Nesses momentos, nos sentimos mais próximos do que nunca", revela Marcos. Cada casal a seu jeito, eles reabastecem a relação com um combustível precioso: a cumplicidade. "Com ela, fortalecem o vínculo, o que lhes dá força para lidar melhor com as dificuldades", afirma a psicóloga Maria Amália Vitale, professora da PUC-SP e uma das autoras do livro Laços Amorosos - Terapia de Casal e Psicodrama (Ágora).
Lavamos a roupa suja com muita freqüência A paisagista Andrea Szazi, 36 anos, fala pelos cotovelos e vive a mil. Bem diferente do marido, o advogado Eduardo, 38, mais introspectivo. No começo do casamento, mal ele pisava em casa, Andrea fazia o relatório de tudo o que acontecera no dia e exigia uma tomada de posição diante dos problemas. Uma noite, Eduardo estourou: "Preciso de tempo para relaxar". Desde então, ela procura sempre o melhor momento para discutir questões mais sérias. Antes, deixa que ele ouça uma música, leia um pouco e tome um banho.Também passei a falar só do que realmente interessa", explica Andrea. "A mulher costuma ficar brava e reclamar que o marido não escuta o que ela diz", observa a especialista em terapia familiar Riva Gelman, de São Paulo. "Mas, às vezes, o que acontece é que não consegue prestar atenção no estado de espírito dele. Se não está receptivo, não adianta forçar.Cultivamos a intimidade com carinho
Os passeios no parque são apenas uma das estratégias do casal Viviane e Marcos Lucena Cruz. No início, além da adaptação à vida a dois, eles tiveram que encarar a rotina com os filhos Kauan, 6 anos, e Isaque, 5. Viviam com os nervos à flor da pele e as brigas se multiplicavam. A cada discussão, despejavam as queixas que tinham um do outro. Viviane chegou a pensar em separação. Então resolveram sentar para conversar uma vez por semana. "Falamos sobre o que está legal e também sobre o que incomoda", afirma ela. Colocando tudo em pratos limpos, desarmaram os gatilhos. "Conversas periódicas evitam que sentimentos negativos se acumulem e reavivam os positivos", garante Riva. "Mas, para que o tiro não saia pela culatra, é preciso aprender a dialogar. Em vez de disparar acusações e críticas, o ideal é dizer como você se sente em relação às atitudes dele." Aprimorei meu poder de sedução
A construção de um relacionamento gostoso e sólido, para os professores universitários Tânia, 37 anos, e Régis Ferreira, 32, depende em boa parte do chamego dos tempos de namoro, que procuram manter sempre vivo. "Trocamos beijos toda vez que nos despedimos ou nos reencontramos e só andamos na rua de mãos dadas ou abraçadinhos", descreve Tânia. Eles estão certíssimos. Esse ritual alimenta a vida do casal em todos os sentidos, especialmente entre os lençóis. "Os carinhos cotidianos estimulam a intimidade física, e isso é fundamental para que, com o passar dos anos, o sexo não se transforme numa obrigação quase mecânica", assegura a psicóloga Rita Seixas.A atriz Érika Puga, 29 anos, aprendeu a duras penas a importância de voltar a olhar para si mesma e de desenvolver todo seu potencial - inclusive de sensualidade. "Para continuar com uma vida sexual legal e deixar de lado a insegurança, tive que retomar velhos interesses", diz. Ela passou anos em função do marido, o escritor Pedro Vicente Alves Pinto, 37. "Trabalhávamos juntos, só saía com os amigos dele, quase não tinha vida própria. Aí me vi insegura, com medo de perdê-lo, fazia cenas de ciúme horríveis e vivia insatisfeita", confessa. "Felizmente, percebi a cilada a tempo. Comecei a investir em mim, na carreira e a sair com meus amigos antigos. Isso só trouxe coisas boas para nós." Pode apostar, essa postura tem reflexos na cama. "Se não se sente mais bonita e sedutora como antes, a mulher acaba se conformando com uma vida sexual morna", afirma Fátima Moura, autora do livro Sexo para Mulheres Casadas (Original).Desisti de tentar mudá-lo a qualquer preço
Para muitos casais, o início da vida a dois é uma trilha cheia de obstáculos. Adaptar-se ao outro nem sempre é tarefa fácil. A servidora pública Luciana Costandrade, 34 anos, sofreu um pouco para assimilar o jeitão do marido, o produtor rural Rogério Carvalho, 39. "Desde criança, sempre ajudei nas tarefas domésticas. O Rogério, não. Com empregada em casa, ele acostumou-se a ter tudo na mão", diz. Conclusão: Luciana irritava-se ao extremo quando o marido levantava de manhã e não arrumava a cama ou quando ele largava as roupas pela casa.Com o tempo, muita conversa e espírito desarmado, chegamos a um acordo", conta ela. "No final, nós dois ganhamos. Embora ele não tenha virado um modelo de organização, é mais cooperativo. Até me ajuda na cozinha. E eu aprendi a ter um pouco mais de tolerância." Eles agiram de maneira certa. "Um dos grandes segredos para viver bem no casamento é abrir mão de algumas coisas, procurar ceder naquilo que é possível para não criar caso", explica a psicóloga Rita Seixas.
Para manter a chama acesa na cama
Em seus workshops, Fátima Moura, autora do livro Sexo para Mulheres Casadas, dá mil e uma sugestões a casais interessados em turbinar o erotismo. ConfiraNunca caia na armadilha do camisetão para dormir. Também não precisa vestir aquela camisola estonteante todo dia. Quando quiser ser mais casual, aposte em uma camisete e um shortinho. O importante é que você mergulhe nos lençóis sentindo-se bonita e que não esconda essa beleza de seu parceiro.Se você está insatisfeita, não hesite em conversar sobre o assunto. Não sabe como começar? Quebre o gelo mostrando a ele um livro sobre o tema ou uma reportagem e perguntando o que pensa a respeito.
Muitas mulheres morrem de vontade de esquentar a relação colocando em prática algumas de suas fantasias. Mas vá com muita calma. Esperar o parceiro na cama vestida de coelhinha, de uma hora para outra, pode assustá-lo ou até mesmo provocar nele uma crise de gargalhadas. Portanto, antes de qualquer superprodução, comece a preparar o terreno adotando lingeries mais sensuais, por exemplo.Quando estiver pronta para ousar um pouco mais, que tal convidá-lo para visitarem uma sex shop?Existem versões modernas dessas lojas, que são verdadeiras butiques sensuais, onde vocês poderão encontrar ótimas idéias para apimentar a relação. Basta escolher o que melhor combina com o espírito dos dois.
Flores adorei essa matéria, por isso postei aqui.
O importante é que tomemos muito cuidado com a rotina mesmo antes do casamento. Bjs carinhosos e que tenhamos muitos jantares romanticos, muitas idas ao cinema,teatros,piqueniques na quinta da boa vista, fins de tarde na praia e etc, o grande lance é que se mantenha acesa a chama.
Bjs bjs e bjs

5 comentários:

Léo disse...

Oi...

Particulamente eu não acredito nessa bendita crise dos 7 anos, na minha opinião em qquer ano os casais podem ter uma crise caso não saibam administrar as situaçoes.
Tudo pode cair na rotina, não só o casamento, vai da gente fazer com isso não aconteça.

`mas é sempre bom ter cuidado... beijos MI

Anônimo disse...

Olá,
Tudo bem?
Sou jornalista do portal Ponto dos Noivos (www.pontodosnoivos.com.br) e adorei ler seu blog!
Gostaria de convidá-la para enviar um texto de sua autoria sobre os preparativos e expectativas do seu casamento para o e-mail opiniao@pontodosnoivos.com.br.
No canal "Sua opinião"/"Bastidores do casamento", as noivas podem escrever sobre as problemáticas do dia-a-dia e tudo que envolve o universo do casamento. Conto com sua participação.

Aguardo um contato seu.
Abraços,
Vanessa Guimarães
Gestão de conteúdo
Ponto dos Noivos
(11) 4063-5730
jornalismo@pontodosnoivos.com.br
www.pontodosnoivos.com.br

Vanessa disse...

Oi Tata.
Essa matéria é muito boa para aprendermos algo mesmo viu? Tenho uma amigona que tá passando pela "crise dos 7" vomo ela mesmo chama...rs
E vc flor tá bem?
Vá me visitar...
beijocas da titia Van

Anônimo disse...

Oi tata..

Muitooo boa a matéria..Acrescenta e muito para nós noivinhas e para as solterias com certeza tbm..
Eu acredito que tmos que nos conehcer muitooo bem antes de nos casar..Saber o máximo um do outro..As manias..O jeito que ele é..Seu temperamento..O q ele não gosta...O que ele gosta..Identificar seu temperamento no momento apenas de olhar (Isso evita muitas brigas )..Se é ciumento.. Se tem crenças mais fortes.. E assim vai..
Pois quanto mais se sabe da pessoa amada menos surpresas surgirão..
Minha sogra diz assim : "Preste atenção em como ele me trata, pois o homem trata sua esposa assim como tratava sua mãe... "..Na hroa eu fiquei temerosa..Pois ambos têm genio forte e meu amor não consegue ser muito carinhosos com sua mãe..
Mas eu não concordei muito com isso não.. Creio que se todos esse tempo de noivado e namoro nos demos bem..E nos conhecemos muito um do outro é isso que vai contribuir em nosso relacionamento de casal..
E uma das coisas que eu e meu noivinho mais acreditamos é que devemos viver o casamento com o mesmo romantismo da fase de namoro..

Bjus querida..Fique com Deus..

Anônimo disse...

Oi, lindinha!

Amei o que vc escreveu lá no meu blog, pode marcar depois da sua viagem que eu vou sim me encontrar com vc.
Adorei essa reportagem, muito boa mesmo,eu acho que nada é um mar de rosas mas não podemos deixar nada cair na rotina,eu e meu noivo pensamos assim, q se no namoro nos damos bem sinal que no casamento vai ser melhor.
Muitos não pensão assim sabe? eu não acho que todo homem é igual,pq se foce tudo igual nós ficarimos sem pq não queriamos cometer o mesmo erro do passado né?
Muito boa mesmo essa reportagem,eu acho que o casal tem que sair, se animar e tem que apimentar lá na hora do sexo,mas muitos não pensam assim, mas o que não pode mesmo é a rotina invadir a sua vida de casados.
A Mariana me falou que roubaram as fotos dela lá no blog,mas ela vai por ele no ar novamente, eu to aguardando né!(rsrsr).

Querida, um grande bj